Casseta &Planeta é um programa crítico humorístico destinado a todos os públicos, exibido pela TV Globo nas noites as terça-feira.
Sendo um programa crítico, de forma bastante humorada, faz suas críticas não deixando de lado os acontecimentos atuais.
O programa faz críticas que abrange os temas atuais, como novelas, jogos, a política e até mesmo o que acontece na vida particular das pessoas que fazem parte da mídia atual.
O mais interessante é que o mesmo não faz discriminação alguma, muito pelo contrário, expõem de forma crítica e humorada, os fatos atuais acontecidos e registrados pelos mesmos.
O elenco procura através do humor, mostrar para o público da forma mais clara possível, os acontecimentos que foram noticias no momento, e para isso se incorporam, se vestem, falam e age tal qual o personagem “criticado”, vivenciado naquele momento.
De certa forma, o programa Casseta e planeta, exercem um poder de manipulação bastante desenvolvido na mente das pessoas, visto que muitas vezes traz, através do humor, acontecimentos em que a sociedade não teve sua percepção e através do programa consegue perceber ou se manter informado de algo que passou despercebido.
Por ser um programa de grande audiência, também recebe seus patrocínios e fazem o comercial de produtos, visando um índice maior de venda e ao mesmo tempo de consumo pela sociedade.


Fonte de pesquisa
www.globomarcas.com.br

Dulceida Sampaio
Pólo de Tarauacá Acre

Ao fazer uma pesquisa, na TV brasileira sobre as novelas acabei por optar pela novela das oito, “Caminhos da Índia” na emissora da Globo.
A história da novela Caminhos da Índia, como em todas as outras tem um casal que vive um grande amor, no caso, Maya (Juliana Paes) e Bahuan (Marcio Garcia), que tiveram seus sonhos de amor interrompidos, por seus familiares que pertencem à castas diferente.
Mas, o que mais achei interessante, foram às informações sobre os psicopatas e como eles atuam diante de suas vítimas, o que eles são capazes de fazer pra alcançar seus objetivos, as manhas que encontram pra conquistar suas vítimas.
Em quase todos os capítulos o Dr. Castanho (Stênio Garcia) falava um pouco sobre os psicopatas e a “Yvone”, personagem vivido Letícia Sabatella, demonstrou muito bem na trama da novela, como são capazes de agir.
Para os telespectadores de certa forma serve até como alerta, para que possam identificar um psicopata diante de uma situação parecida.
É uma novela que é destinada a todos os públicos, visto que a mesma, aborda em sua trama vários temas, que por sinal são muito interessantes, e que de certa forma, vivenciamos em nosso dia-a-dia, o que nos leva a refletir sobre nossa conduta perante a sociedade.
Acredito que o racismo está presente em nossos dias atuais, podemos observar nas novelas, por exemplo, o papel que os negros representam, são sempre empregados domésticos, pessoas de classe inferior aos demais, o caso da Sheila, empregada da Melissa.
Quanto ao papel da mulher, a novela nos mostra as várias faces da mulher como, por exemplo, a mulher que se garante personagem vivido por Melissa Cadore, a “Nanda”, personagem vivido por Maitê Proença, mulher frágil e carente que se deixa levar por conversas de amigas, e acaba traindo o marido em momentos carentes e de fragilidade, e não posso deixar de citar o lado da mulher que trai o marido pelo simples prazer de trair, “Norminha” (Dirá Paes), personagem muito popular que divide a opinião do público, uma mulher que trai o marido “Abel”, que vive o papel pejorativo do “corno”.
Portanto, é uma novela que chama a atenção do público através dos temas que vem abordando em seu dia-a-dia, pois os mesmos demonstram exatamente a realidade vivida na sociedade em que vivemos.

Resenha do Filme “O Quarto Poder”


O filme “O quarto poder”, conta a história de um reporte, Max Brackett, que não está bem sucedido em sua carreira, e ao fazer uma reportagem no Museu, se depara com o ex-vigia, Sam Baily, que perdeu seu emprego e resolveu pedi-lo de volta para a proprietária do Museu, para fazer tal pedido, e por sentir-se bastante furioso, foi armado com uma espingarda e uma bolsa com dinamites, e acontece uma fatalidade, pois ele atira em seu ex-colega de trabalho acidentalmente, que por coincidência era negro, o que levou as pessoas a encará-lo com racista.
Todos que estavam visitando o museu, inclusive as crianças, tornaram-se refém de Sam, que aparentava muito indignado por ter perdido o emprego e o queria de volta a qualquer custo. Sam era um pai de família, se preocupava bastante com o futuro de seus filhos, por isso, estava ali pra pedir seu emprego de volta, e queria pelo menos que a proprietária do museu lhe desse pelo menos cinco minutos de atenção, para poder explicar a importância de ter seu emprego de volta.
O repórter, Max Brackett, que estava escondido no banheiro percebe todo movimento e conclui que, pode tirar proveito da situação, fazendo uma reportagem da cena em que presencia, para elevar sua carreira profissional, ou seja, ganhar fama, credibilidade e principalmente um bom aumento de salário.
O filme tem a capacidade de mostrar a falte de ética, valores morais e de princípio do homem. Podemos fazer esta percepção, quando o jornalista Sam, se mostra bastante antiético ao distorcer os fatos ao divulgar a notícia, sendo que sua função seria apenas de informar.
Através deste filme podemos perceber o quanto os meios de comunicação têm o poder de manipular a mente das pessoas, através da informação seja ela verdadeira ou não, cada ser humano formará sua opinião de acordo com o que foi ouvido através do jornalismo. A mídia tem um grande poder sobre a mente das pessoas, até o ponto de controlar a mente e o comportamento da população, principalmente por não terem suas opiniões formadas para distinguirem o que é mentira e o que é verdade.
E no filme observamos claramente como tudo isso funciona, um exemplo é que através das noticias e imagens já publicadas, a população estava acreditando que o mesmo era racista, por ter atirado em um negro, e para reverter este esta opinião da população, o jornalista pediu ao seqüestrador que libertasse uma criança negra, com isso as pessoas com certeza mudariam suas opiniões a respeito do racismo.
Brackett, como um jornalista experiente, e também arruinado em sua carreira, sabia exatamente que poderia, através daquela matéria que estava fazendo a cobertura, tirar bastante proveito para sua carreira profissional, mas sempre agia com ética, apesar de ter seu ponto de vista voltado também para sua própria carreira. Max teve um extrapolado índice de audiência, e como conseqüência ganhou a opinião pública a favor de Sam, toda população via em Sam um homem generoso e que em momento algum poderia causar algum tipo de danos às pessoas que se tornaram seus reféns, inclusive crianças. Infelizmente, um outro repórter, que por sinal era rival de Brackett, distorceu totalmente os fatos.
“O quarto poder”, mostra claramente o quanto a mídia manipula a mente das pessoas, Max exibia imagens positivas de Sam e o público estava do lado dele, a partir do momento que a emissora rival passou a mostrar imagens que denegriam Sam, o público passou a vê-lo de forma oposta ao que viam antes, se voltando contra ele.
Diante do acontecido no filme, podemos concluir que, no jornalismo, nada é feito sem que haja interesse por trás, todos agem em benefício de si próprios, visando principalmente interesses pessoais. Mas, não podemos deixar de citar que a mídia pode influenciar de maneira negativa e positiva, esses dois lados estarão sempre juntos, lembrando que, de forma “positiva”, será sempre a menor porcentagem.

www.artvistk.blogspot.com/


Dulceida Sampaio
Pólo de Tarauacá acre

Resenha do filme O Show de truman



É um filme bastante interessante, pois conta a história de um homem (Truman Burbank), que é um vendedor de seguros, que desde o nascimente vive vigiado por câmeras de televisão diariamente. O mesmo não sabe que é a estrela de reality show, que leva alegria para milhões de telespectadores em todo o mundo, mas que ao mesmo tempo é vítima de um sistema dominador, cheio de interesses pessoais. O filme aborda nitidamente duas realidades bem distintas, o mundo que Truman vive e conhece e o lado dos telespectadores.
Tudo na vida de Truman é uma farsa, é uma mentira que lhe acompanha por décadas ao longo de sua vida. Todos ao seu redor na realidade eram atores.
O filme nos mostra o quanto à sociedade se volta para mídia e mais nada, observamos que Truman e telespectadores vivem em mundos totalmente distintos, podemos observar nas senas que mostram as pessoas assistindo constantemente o filme e não se importam com Truman aprisionado sem viver sua própria vida, e o que é pior, não terem nem noção que tudo que está vivendo é uma mentira, que não vive em um mundo real, e o telespectador não faz essa percepção, pois têm suas mentes voltadas para àquilo a ser consumido.
Truman, apesar de ter uma vida controlada por câmeras, ainda conheceu uma moça por quem se apaixonou, a mesma tentou alerta-lo sobre as condições de vida que o mesmo vivia e por ela foi expulsa de perto dele. Viver distante dela despertou nele o desejo de reencontrá-la, e de sair pelo mundo afora e conhecer outros lugares. Esse sentimento de Truman mostra que o individuo apesar de ter uma vida privada ainda sim tem a capacidade de pensar e ir além do mundo em que conhece, e principalmente que sente a necessidade conhecer e buscar coisas novas.
O Filme também nos revela o grande poder de manipulação que a mídia exerce sobre a vida das pessoas, mostra o quando ela pode seduzir e iludir as pessoas, além de vender produtos, e podemos observar tudo isso através do diretor do programa, o mesmo tem em mãos, inúmeros meios para controlar a vida de Truman, dos outros participantes, inclusive a dos telespectadores.
Uma outra questão que o filme aborda é a veracidade e a ética dos reality shows, ou seja, programa que mostram a vida real, sem roteiro, mostra realmente como as pessoas são e se comportam um dos exemplos no Brasil desses programas, temos “A Fazenda”, e o “BBB”. São programas que mostram a realidade das pessoas sem roteiro e ainda fazem o comercial para venda de produtos.



Dulceida Sampaio
Pólo de Tarauacá acre.